BANDAID

11 abril 2008


S.U: Bandaid surgiu em Manaus-AM. Quando surgiu a banda?
H.C: Acho que, a intenção da banda começou em 2004, com os guris imaturos querendo 'fazer um rock', teve uma pequena projeção em 2005 e pouco depois disso teve seu 'fim'.

S.U: ‘FIM’? Explique.
H.C: Bom, a BANDAID, originalmente, foi um projeto do Kássio, desde o inicio, só que não deu certo, e teve sem ‘fim’. Eu tinha outra banda com o Paulo (ex-guitarrista), que veio a ter seu fim na mesma época, e queríamos montar outro projeto, e pensamos em chamar o Kássio, no inicio se chamou ‘Peter Punkd’, mas já existia uma banda com esse nome, daí a gente pensou ‘bom, o Kássio é o dono do nome BANDAID’, daí com preguiça de bolar um nome novo, a gente assumiu o nome de volta e voltamos com a BANDAID em 2006, meio do ano.

S.U: Em 2008 a banda lançou seu "EP virtual" mostrando que dessa vez a banda veio pra ficar. O que estão achando do trabalho de vocês?
H.C: 2008 tá sendo 'O_ANO' até agora, foi o ano do verdadeiro retorno da banda. É o ano que a gente resolveu investir nas nossas músicas e em nós como 'musicos'. O trabalho tá ficando bem legal, até porque, cada um na banda tem uma influência diferente, os gostos são diferentes, mas na hora de fazer as músicas, a gente pega um pouco do que cada um curte e não tem uma discursão. O EP tá bem legal, na minha opinião.

S.U: Como foi a produção desse ‘EP’?
H.C: Bom, foi totalmente caseira. Gravamos tudo na casa do Kássio, ligando a guitarra no computador, usando pluging de distorção no cubase, usando trilha de bateria eletrônica, gravando o vocal dentro do banheiro! A correria foi louca, a qualidade ta muuito boa pras condições que nós gravamos. Porque tem uma diferença do cara gravar em casa, com uma pequena ‘estrutura’ e gravar em casa, como a gente gravou. Tudo ligado direto no computador, foi tenso, mas o resultado ta bem legal. Vale a pena conferir. As composições são boas e a gente tentou fazer uma coisa do agrado de todos, espero que curtam.

S.U: Muitas pessoas acham que as coisas em Manaus são muito dificéis, publico, shows etc... Você concorda?
H.C: Cara, tudo em todo lugar é dificl, se tratando de música. Mas eu não acho que seja tudo super difícil em Manaus, todo mundo tem que batalhar pelo seu espaço, só que tem uma galera que pensa que tudo cai do céu e não é bem assim, os shows existem e público tem. É só mostrar que faz um trabalho bom, que vão rolar shows pra todo mundo.

S.U: Mas com certeza público não falta, certo?
H.C: Não falta não. O que falta são mais eventos. Que esse ano tá melhorando muito, desde o ano passado pra cá a cena só vem crescendo.

S.U: Quais as maiores dificuldades quando se tem uma banda "underground"?
H.C: Cara, uma das coisas mais dificeis, é ficar pagando estúdio toda semana. Estrutura na hora de gravaar uma música, porque também tem um valor alto. Bom, esses são os básicos né.

S.U: Quem compõe as músicas?
H.C: Bom, na maioria das vezes, Kássio e eu. Mas sempre tem o dedo de todo mundo na música, palpite e tal.

S.U: Você que compôs idéias nos lixo, a música quer passar que mensagem?
H.C: Vamos dizer que eu tentei mostrar um pouco da vida, não é uma coisa 'politica', é uma mostra do que acontece na vida. 'Idéias no Lixo' é uma música que mostra que as vezes a gente pensa, faz, se esforça, mas vai tudo pro 'lixo', culpa de nossa fraqueza ou preguiça mesmo e acabamos desistindo de realizar. É uma música que fala que temos que pensar por nós mesmo, se não o nosso futuro tá perdido.

S.U: A banda sempre está tocando em programas e rádios locais, isso é um bom sinal, estão gostando do som de vocês. Você já se imaginou um dia como um grande "Rockstar"?
H.C: Poisé isso é bem legal, os programas digamos 'importantes' da cidade, a gente já gravou, já foi lá dar entrevista e tal, é muito bom. E eu já sonhei com isso sim, de um dia poder viver só da minha banda, por viajar, fazer shows legais e em palcos enormes, mas isso é com o tempo, trabalho e fazendo uma parada bem legal, que galera curta e que a gente curta também, e se tudo der certo, um dia a gente chega lá, sem pressa, porque o que vem rápido, vai rápido, né.

S.U: Como você definiria a cena do rock independente em manaus?
H.C: É uma cena que a galera batalha MUITO! Tem bandas muito boas, esforçadas. O a única coisa que muda das outras cenas é não tem um meio fácil de se locomover pra outros estados, o que iria gerar um intercambio legal das bandas pra fora daqui, aumentando mais ainda a cena. Mas em resumo é uma cena forte, que tem tudo pra crescer, as bandas de SP que já vieram aqui, sabem que a galera aqui faz um trabalho de responsa. Tem tudo pra entrar definitivamente no circuito.

S.U: Vocês já tocaram ao lado de alguma banda de fora?
H.C: A gente tocou no HotBoudoirParty2.0 com o Ponto Zero e a Madame Mim.

S.U: Quais os planos da banda para essa nova fase?
H.C: Fazer muita música nova, esse processo já começou. Gravar algumas músicas novas, começar uma pré-produção pra um possível cd no final do ano. E o que a gente vai tentar fazer agora, é lançar um 'single' com um clipezinho maneiro pra galera de fora ver como a gente é. A principio é isso e claro, SHOWS!

S.U: E o que mudou nessa nova fase? já que mudaram de integrantes.
H.C: Esse ano, o César entrou definitivamente pra banda, antes ele só quebrava um galho no baixo, e agora ele ta na guitarra, o que faz uma grande diferença, porque o cara toca muuito, o Santhiago entrou tocando baixo é um cara muito foda e esforçado, muuito legal tocar com ele. E a ultima peça a entrar no time, foi o Phael, baterista e tal, mulecão, novo e tal, mas tem uma puta pegada e também é bastante esforçado, e o que muda com tudo isso é a união da banda, ta sem a fase mais unida, a gente sai, conversa, zoa com a cara do outro, é a melhor mudança.

S.U: Então, falando de relacionamento, como banda e como amigos, como é a Bandaid?
H.C: Então, como banda, rola um respeito, cada um entendendo as influencias de cada um, entendendo o que quer fazer nas músicas próprias, claro, que rolam brigas as vezes, porque sempre tem um neguinho que chega atrasado nos ensaios, fala merda na hora de falar sério, mas é normal. E como amigos, a gente é só palhaçada, quem sai com a gente que sabe disso. Hehehe.

S.U: A banda tem alguma influência?
H.C: Putz, varias. Eu posso falar das minhas, mas uma coisa que eu e o Phael gostamos de falar, é que a Bandaid, as vezes lembra Sum41, das antigas, porque tem um pouco de tudo, Hardcore/PunkRock, uns solinhos de Metal (porque o cesar e o kassio curtem) e por ai vai, a música nova tem uma levadinha em MPB, então.. tudo que a gente escuta a gente tenta sugar pra banda, é uma coisa louca.

S.U: Como é a divulgação da banda, já que estão longe da grande cena?
H.C: A gente tenta atingir a galera, pelo meio do fotolog né, a gente faz um pequeno ‘SPAM’, bacana, daquele jeito que não fica chato da galera ver tipo ‘ooh, mais uma banda querendo aparecer aqui, pqp’. A gente tenta ser o menos chato possível e continua fazendo contato com essa galera que para pra ver o spam, sempre que possível. Eu tento mostrar assim, que a gente não é apenas uma bandinha que quer mídia, mas sim que quer ter o contato, quer saber o que a galera acha, quer ouvir MESMO o que tem pra dizer pra gente, esse contato com os possíveis ‘fãs’, é importantíssimo pra gente.

S.U: Que mensagem você deixa?
H.C: Ah, sejam felizes fazendo o que vocês gostam de fazer, porque na vida é isso que realmente vale a pena, é fazer o que a gente gosta e ficar sempre de boa com isso. E música é muito bom pra conseguir viver bem o dia-a-dia.

S.U: Obriiigada pela entrevista :}
H.C: Eu que agradeço e parabéns pelo ótimo trabalho que vem realizando, e precisando é nooooix!

BANDAID É BANDAID, O RESTO É FERIDA.

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3 comentários:

Paulo Lindoso disse...

quem é esse cara bonito de amarelo? ooh
abraços!

kassioz disse...

hã? cara bonito de azul?

Iggor Lopes disse...

aee \o

bandaid porra; :D